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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Turma 102 - Toy Art

Registro fotográfico da palestra de Fernando Quines sobre Toy Art








sábado, 25 de setembro de 2010

Nina Moraes


  O graffiti é uma arte que começou a ser exposta e conhecida no Brasil no ano de 1983, na XVII Bienal Internacional de São Paulo, onde artistas como Keith Haring e Kenny Scharf expuseram suas obras. Hoje em dia o Brasil tem grandes grafiteiros, como Nina Moraes, quem tem seus trabalhos reconhecidos em toda parte.
  Nina Moraes é uma artista gaúcha de 29 anos, que trabalha com o graffiti á 9. Nina já criou estampas para sapatos, teve seus trabalhos publicados em livros internacionais, produziu uma linha de óculos com a sua assinatura e é colaboradora de editoras e revistas brasileiras.
  Seu trabalho se destaca por ser bem femino, sarcástico,  por trazer a figura de personagens fantásticos (criados pela própria artista) e principalmente por serem feitos com pincel e tinta, diferente da maioria dos grafiteiros.

  O trabalho mais recente de Nina é o graffiti na lata, patrocinado pela Sprite.

Pesquisa da aluna Roberta, turma 101.

Keith Haring

        Introdução:
  O grafite é uma arte cada vez mais respeitada nos dias de hoje, sendo muitas vezes exposta em museus, galerias e exposições. O grafite não é uma novidade, ele já era praticado na pré – história e tempo depois romanos também adquiriram essa arte.. O grafite  que conhecemos hoje teve origem nos Estados Unidos numa revolução contracultural em 1960, e se espalhou pelo mundo. Assim, nomes como Basquiat, Kenny Scharf, Keith Haring, etc, apareceram e se destacaram com sua arte.

        Keith Haring:
 Nasceu em 4 de maio de 1958 em Reading (Pensilvânia) e morreu em 16 de fevereiro de 1990 em Nova Iorque. Keith Haring foi um artista gráfico e ativista, seu trabalho refletia a cultura nova iorquina dos anos 80.  Desde criança, aprendeu habilidades básicas de desenhos animados com seu  pai e a cultura popular em torno dele, como Dr. Seuss e Walt Disney. Estudou design gráfico (1976 até 1978 ) numa escola de arte em Pittsburgh. Antes de acabar o curso, transferiu-se para Nova Iorque, onde foi grandemente influenciado pelos graffitis, inscrevendo-se na School of Visual Arts. Era um homossexual assumido, refletindo também em seu trabalho um conjunto de temas homo-eróticos.
  Keith Haring começou a ser reconhecido ao desenhar a giz nas estações de metro de Nova Iorque. Participou de diversas bienais e pintou vários murais do mundo, incluindo os de Sydney, Amsterdã e até o muro de Berlim. Foi amigo pessoal de Grace Jones, chegando até a pintar seu corpo para o video clip "I'm Not Perfect".
  Em uma entrevista á revista Rolling Stone declara que tem o vírus HIV e, em seguida, cria Keith Haring Foundation, uma instituição que ajuda crianças vítimas da AIDS. Sua última obra foi o mural Tuttomondo dedicado á paz universal perto da igreja Sant'Antonio Abate, em Pisa, Itália.
   Vítima de complicações relacionadas a AIDS, morre aos 31 anos, deixando muitas obras de arte, apreciadas até hoje sendo a maioria pública que trazendo mensagens sociais. Realizou mais de 50, a maioria criada para instituições de caridade, hospitais e orfanatos.
  Na suas obras seus traços eram simples e bidimensionais. Usava cores fortes e imagens mimalistas, personagens bem-humorados e hiperativos (sem feições e ás vezes barrigudos ou nus), trazendo muita emoção.



Conclusão:
  O grafite é uma arte que cresce cada vez mais, trazendo cada vez mais nomes de grande influência, sendo que muitos deles mesmo não vivendo mais deixam seu legado inspirando futuras gerações e artistas.



Pesquisa da aluna Bruna, turma 101

Toy Art - Fernando Quines

No dia 21 de setembro, a turma 102 teve a presença do designer Fernando Quines, colecionador de Toy Art e criador do custom Coco, um toy art produzido em resina com 8,5 centímetros de altura e 235gr.
De acordo com o site da Imaginarium, "Toy art é um brinquedo feito para não brincar, dirigido especialmente para adultos com o intuito de colecionar e/ou decorar. Mais do que pura diversão ou simples consumismo, a toy art é um fenômeno da arte pop contemporânea.", e completa "Os Toys Art ou “Brinquedos de Arte” nasceram no final da década de 90 em Hong Kong e rapidamente ganharam o mundo. Para conhecer um pouco mais, segue aqui alguns trabalhos do renomano artista Michael Lau." 



 Confira abaixo um pouco da história do toy art: 


 No vídeo a seguir, um pouco de como os toys se desenvolveram no mundo e especialmente no Brasil:




Links relacionados:

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

OsGêmeos

Otávio e Gustavo são dois ícones do grafite. Sâo conhecidos por “OSGÊMEOS”. Nasceram em 1974 32 anos, e que têm muros grafitados nos quatro cantos do planeta - EUA (Nova York, Los Angeles, São Francisco), Austrália, Alemanha, Portugal , Itália, Grécia, Espanha, China, Japão, Cuba, Chile e Argentina. E é por meio deste trabalho, que o início da carreira deles será contada.



 Otávio e Gustavo são dois ícones do grafite. Sâo conhecidos por “OSGÊMEOS”.
 Nasceram em 1974 e afirmam que o talento veio já na infância; Pois já dividiam lápis e folhas para desenhar, e se não dividiam, usavam a mesma inspiração e tema para criar seus desenhos. Sempre tiveram apoio dos pais, assim como de toda a família. O graffiti apareceu em suas vidas em 1986, quando tinham 12 anos. Já grafitavam no bairro do Cambuci (zona sul de São Paulo), onde nasceram
 E em 1993, foram a sua primeira exposição de grafiti, do artista Barry Mgee (Twist) de São Francisco.
Foi com 19 anos, que começaram a trabalhar com graffiti realmente. Criaram um tema para se expressar, o mundo do personagens amarelos. Que só existia na cabeça deles, mas que resolveram trazer para o mundo. Trabalharam primeiro em campanhas publicitárias e fazendo decorações para lojas.
Em 1995, como experimento, realizaram uma exposição conjunta sobre arte de rua no MIS – Museu da Imagem e do Som – de São Paulo e um ano depois uma pequena exposição de algumas peças em uma casa na Vila Madalena.
Mas a grande oportunidade dos gêmeos foi com o convite de Loomit,  grande nome do mundo do street Art que descobriu a dupla brasileira em uma revista internacional sobre o tema. Com este convite, a dupla embarcou em uma viagem sem volta pelo mundo realizando projetos em parceria com outros artistas e finalmente em 2003 a primeira exposição solo na galeria Luggage Store , em São Francisco.
Sua maior oportunidade mesmo foi quando entraram para a galeria Deitch Projects de Nova York em 2005, onde suas obras tomaram forma dentro do mercado de arte contemporânea.
Apenas depois de um ano, já com um nome forte no exterior, OSGEMEOS fizeram sua primeira exposição no Brasil na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo. 
A pintura feita nas ruas e as criações feitas para obras e instalações em galerias partem do mesmo mundo que existe dentro da mente da dupla, mas tomam diferentes direções. A primeira é o próprio dialogo dos artistas com as ruas, com cada pessoa que passa, isso é o graffiti. A segunda é a materialização de sonhos, ideais, criticas sociais e políticas que retratam o universo vivido no dia-a-dia dos próprios irmãos.
São formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos da Campos.
Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia,Cuba, entre outros países.
Usam sempre técnicas do grafite.
Escolhi esses artistas, porque me interessei muito pelo modo com que expressão suas opiniões e críticas. Achei fantástico o fato de ao longo da sua infância, terem criado um mundo próprio dos dois, e mais tarde usarem essa “fantasia” como trabalho. O modo como elaboram suas exposições, e intervenções no meio da cidade é muito interessante. 



Pesquisa da aluna Fernanda, turma 101

ALEX VALLAURI

INTRODUÇÃO
Escreverei um pouco sobre o artista chamado Alessandro Vallauri, e suas obras. Relatarei principalmente as características de suas obras e sua vida pessoal, suas influências, seu modo de interpretação das próprias obras, etc. Vou contar quem é este artista, com que tipos de artes ele lida, onde nasceu e como foi sua vida. Chama-me a atenção este artista ter sido o pioneiro na arte do grafite no Brasil. 
ALEX VALLAURI
Alex Vallauri (Asmara / Etiópia, 1949 – São Paulo, 27 de março de 1987), grafiteiro, artista gráfico, pintor, desenhista, cenógrafo e gravador. Mesmo tendo nascido no continente africano tem nacionalidade italiana, veio para o Brasil (cidade litorânea de Santos) com a família no ano de 1965. Formado em Comunicação Visual pela Fundação Armando Álvares Penteado (instituição em que alguns anos mais tarde ministrou desenho), se especializou em Artes Gráficas no Litho Art Center na Suécia. Estudou desenho no Billy Accioli na Inglaterra e freqüentou o Pratt Institute nos Estados Unidos (estudando Artes Gráficas e fazendo grafites nos muros da cidade). De volta ao Brasil, deu continuidade aos grafites em espaços públicos, desta vez nos muros de São Paulo. Ao mesmo tempo estudou novas maneiras de aplicações de gravura, como a xerografia.
Pioneiro na arte do grafite no Brasil, Alex usou outros suportes além dos muros urbanos; estampou camisetas, bottons e adesivos. Para ele, o grafite é a forma de comunicação que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos.
Seu interesse por objetos kitsch fez com que, em meados dos anos 70, passasse a fotografar painéis de azulejos, pintados nos anos 50 e colados nas paredes de restaurantes de São Paulo. Seus registros fotográficos resultaram no vídeo Arte para Todos, mostrado na Bienal Internacional de São Paulo em 1977.
De todas as técnicas, o "graffiti" é a que mais o aproxima do seu ideário de uma arte para todos: "Enfeitar a cidade, transformar o urbano com uma arte viva, popular, da qual as pessoas participem, é a minha intenção". Como gravador, Alex não utiliza procedimentos tradicionais; suas matrizes são recortadas como módulos que, associados durante a impressão, possibilitam diferentes composições.
Para outras documentações envolvendo a decoração kitsch, passou a observar e registrar embrulhos de papel de confeitarias, padarias e outros tipos de comércios. Iniciou uma coleção de carimbos de uma fábrica com desenhos da década de 50. Totalizando uma coletânea de 400 carimbos, Vallauri compôs suas obras utilizando esses carimbos em outras novas técnicas experimentadas por ele.
As imagens apresentadas em seus trabalhos eram de simples e rápido entendimento, pois ele acreditava que uma vez expostas em meio ao caos da cidade, as imagens deveriam ser de imediata compreensão. Ganhou, em 1981, o prêmio Arte Comunicação da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo conjunto de sua obra.
As grandes características do trabalho de Alex Vallauri é o interesse de resgatar o passado, o apropriar-se das imagens, a recontextualização dos significados e as intervenções no cenário urbano.



CONCLUSÃO
Vallauri, por ser um dos pioneiros na arte do grafite no Brasil, é um dos artistas mais interessantes de se procurar. Gostei muito de pesquisar um pouco mais sobre as obras deste inusitante grafiteiro e o trabalho me fez refletir sobre a arte nos nossos muros brasileiros.










REFERÊNCIAS


Pesquisa da aluna Luane, turma 101

Kenny Scharf

      Quem é Kenny Scharf e como é sua arte?

Kenny Scharf é um artista norte-americano nascido em Los Angeles, Califórnia em 1958. Formado pela Escola de Artes Visuais de Nova Iorque em torno de 1980, Kenny declara que possui o hábito de pintar desde que ainda era uma criança muito pequena, e afirma-se incapaz de lembrar de um momento de sua vida sem que vivesse para a arte. Suas obras consistem da cultura popular, baseada na ciência e suas curiosidades.



Scharf gosta muito de usar imagens de personagens retratados em desenhos animados de sua infância como os Flintstones e The Jetsons, trazendo um pouco daquilo que já é popularizado e conhecido para a composição de sua arte. Ainda hoje costuma levar os apreciadores de seu trabalho a analisarem cuidadosamente suas pinturas e refletirem sobre os limites e as intenções de quem os criou. Em 2001, Kenny lanço um desenho animado de sua autoria, "O Groovenians", ao qual teve a duração de apenas um único episódio.
Kenny Scharf foi a atração principal e considerado “figura chave” no cenário artístico do East Village de 1980, exibindo novas tendências na Fun gallery (1981) e Tony Shafrazi (1984), logo teve suas obras encomendadas por museus como o Whitney, que o escolheu para a Bienal de Whitney em 1985.
Fiel amigo do grafiteiro Keith Haring teve participação em um documentário "The Universe of Keith Haring" ou “O Universo de Keith Haring”. Em 2004, ele também apareceu no The Nomi Song, outro documentário, porém desta vez sobre o cantor de ópera Klaus Nomi. Atualmente o artista vive em Brooklyn, Nova Iorque.

Conclusão:

A partir da biografia e obras de Kenny Schaft relacionamos sua trajetória de vida à produção e inspiração de sua arte, ele consegue trazer inovação, momento e história ao mesmo tempo buscando as qualidades do passado, aproveitando o modismo do presente e adicionando uma bela projeção do futuro, e ainda trazendo técnicas,a que apesar de já valorizadas como o tridimensionalismo, são renovadas em cores vibrantes e caracterizações irônicas.
Atualmente Kenny Schaft possui um website: http://www.kennyscharf.com/, onde impõe muitas de suas principais obras ao longo da carreira que possui, além de apresentar curiosidades sobre a vida do artista. Ele deixa claro a sua filosofia através da maneira como ele vê o mundo e suas mudanças e como os interpreta ao retratar em sua arte, afinal “ a arte está em todo o lugar, e é triste o quanto as pessoas tem deixado de perceber isso em suas vidas” afirma.



Álbum de 2008



Referencias:

Acessados no dia 19 de setembro:
Imagens pelo site do artista:
Curiosidades sobre a vida do artista pelos vídeos:


Pesquisa da aluna Camila, turma 101

Linguagens Urbanas - Graffiti e grafiteiros




Começo de conversa...




  Frequentemente estamos rodeados de produtos da arte e nem nos damos conta disso. Muitas das manifestações artísticas de nosso tempo acabaram por invadir o nosso dia a dia.
    Mas não confunda Grafite com Pichação. GRAFITE É UMA ARTE. Já a Pichação, em geral, constitui uma forma de protesto e, em muitos casos, é vista como uma forma de vandalismo. Por isso, é considerada um crime ambiental, segundo o artigo 68 da Lei 9.605/89 da Constituição Federal.
    Nos grandes centros urbanos há vários projetos que visam transformar pichadores em grafiteiros, dando uma oportunidade para jovens que, muitas vezes excluídos das manifestações culturais tradicionais, encontrem espaço para suas expressões artísticas.

O Grafite



   A palavra Grafite, em arte, serva para designar marcas, escritas e desenhos feitos em muros.
   Originalmente, o material utilizado em grafites era o carvão (ou grafite, daí a denominação). Hoje em dia, existe uma grande variedade de materiais que são empregados com esse fim, como tintas, canetas especiais e bastões de giz. Há também uma variedade de técnicas.
  O grafite, por vezes chamado de graffiti, é uma manifestação muitos apreciada principalmente por jovens e em geral está ligado a movimentos sociais alternativos e a tribos urbanas. Nas últimas décadas, alcançou a periferia das cidades, aliando-se à música (rap), à dança (street dance e break) e a atitudes (hip-hop).
   O grafite é cada vez mais respeitado no universo artístico-cultural. Hoje, muitos grafiteiros são convidados a expor suas obras em museus e a participar de exposições em todo o mundo.
   O grafite deixa, assim, o espaço dos muros das cidades e passa a ocupar as paredes brancas dos espaços consagrados da arte. Ao mesmo tempo, a visualidade das ruas invade esses ambientes protegidos, convivendo com outros tipos de expressão artística



    Podemos considerar que as Pinturas Rupestres da Pré História foram os primeiros grafites do mundo.
    Também é fato histórico a prática do grafite entre os antigos romanos. sabe-se que eles escreviam mensagens de protesto com carvão nas paredes das construções da cidade. Alguns desses grafites ainda podem ser vistos em catacumbas e sítios arqueológicos de Roma, da Itália.
    Mas o grafite como o conhecemos hoje teve início ligado à revolução contracultural da década de 1960, que aconteceu nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Minorias excluídas, principalmente jovens da periferia, começaram a marcar seu território com inscrições feitas nos muros. Com o tempo, muitos grupos foram criando estilos próprios para assinalar sua identidade.
    Um dos grafiteiros estadunidenses que mais conquistou o interesse da imprensa local e internacional foi Jean-Michel Basquiat.


Enquanto isso, aqui no Brasil...



    Grafiteiros estadunidenses como Keith Haring e Kenny Scharf expuseram seus trabalhos na XVII Bienal Internacional de São Paulo, em 1983, exercendo forte influencia entre os grafiteiros brasileiros.
    Já na XVIII Bienal Internacional de São Paulo, foi a vez de grafiteiros brasileiros, como Alex Vallauri, Matuck e Zaidler assumirem esse papel.
    Desde então, o grafite tem seu espaço garantido no mundo da arte.