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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Linguagens Urbanas - Graffiti e grafiteiros




Começo de conversa...




  Frequentemente estamos rodeados de produtos da arte e nem nos damos conta disso. Muitas das manifestações artísticas de nosso tempo acabaram por invadir o nosso dia a dia.
    Mas não confunda Grafite com Pichação. GRAFITE É UMA ARTE. Já a Pichação, em geral, constitui uma forma de protesto e, em muitos casos, é vista como uma forma de vandalismo. Por isso, é considerada um crime ambiental, segundo o artigo 68 da Lei 9.605/89 da Constituição Federal.
    Nos grandes centros urbanos há vários projetos que visam transformar pichadores em grafiteiros, dando uma oportunidade para jovens que, muitas vezes excluídos das manifestações culturais tradicionais, encontrem espaço para suas expressões artísticas.

O Grafite



   A palavra Grafite, em arte, serva para designar marcas, escritas e desenhos feitos em muros.
   Originalmente, o material utilizado em grafites era o carvão (ou grafite, daí a denominação). Hoje em dia, existe uma grande variedade de materiais que são empregados com esse fim, como tintas, canetas especiais e bastões de giz. Há também uma variedade de técnicas.
  O grafite, por vezes chamado de graffiti, é uma manifestação muitos apreciada principalmente por jovens e em geral está ligado a movimentos sociais alternativos e a tribos urbanas. Nas últimas décadas, alcançou a periferia das cidades, aliando-se à música (rap), à dança (street dance e break) e a atitudes (hip-hop).
   O grafite é cada vez mais respeitado no universo artístico-cultural. Hoje, muitos grafiteiros são convidados a expor suas obras em museus e a participar de exposições em todo o mundo.
   O grafite deixa, assim, o espaço dos muros das cidades e passa a ocupar as paredes brancas dos espaços consagrados da arte. Ao mesmo tempo, a visualidade das ruas invade esses ambientes protegidos, convivendo com outros tipos de expressão artística



    Podemos considerar que as Pinturas Rupestres da Pré História foram os primeiros grafites do mundo.
    Também é fato histórico a prática do grafite entre os antigos romanos. sabe-se que eles escreviam mensagens de protesto com carvão nas paredes das construções da cidade. Alguns desses grafites ainda podem ser vistos em catacumbas e sítios arqueológicos de Roma, da Itália.
    Mas o grafite como o conhecemos hoje teve início ligado à revolução contracultural da década de 1960, que aconteceu nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Minorias excluídas, principalmente jovens da periferia, começaram a marcar seu território com inscrições feitas nos muros. Com o tempo, muitos grupos foram criando estilos próprios para assinalar sua identidade.
    Um dos grafiteiros estadunidenses que mais conquistou o interesse da imprensa local e internacional foi Jean-Michel Basquiat.


Enquanto isso, aqui no Brasil...



    Grafiteiros estadunidenses como Keith Haring e Kenny Scharf expuseram seus trabalhos na XVII Bienal Internacional de São Paulo, em 1983, exercendo forte influencia entre os grafiteiros brasileiros.
    Já na XVIII Bienal Internacional de São Paulo, foi a vez de grafiteiros brasileiros, como Alex Vallauri, Matuck e Zaidler assumirem esse papel.
    Desde então, o grafite tem seu espaço garantido no mundo da arte.

3 comentários:

LADY LINDSAY GAGA disse...

O GRAFITE é MUITO MANEIRO EU SOU UMU GRAFITEIRA PROFISSIONAL E ADOOOORO GRAFITEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE !

Anônimo disse...

manero o grafite

douglas rodrigo disse...

gosto muito de grafite a pessoa tem que ser muito criativa para grafitar.
o grafite e maneiro eeu sou um grafiteiro assumido.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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